domingo, 27 de janeiro de 2013

355/365 Meus pensamentos são estrelas

(que não consigo juntar em constelações)

Olá! Tudo bem com vocês? Hoje passei a tarde envolvida com "A Culpa é das Estrelas" e, finalmente, terminei esse livro mais do que A+ depois de chorar soluçando agarradinha com o meu travesseiro e dar algumas risadas do sorriso torto do Gus e coisas do gênero. Além disso, fiz uma postagem como mensagem para as famílias das vítimas de Santa Maria, fiquei sensibilizada com a tragédia e queria pelo menos fazer o que está ao meu alcance: compartilhar ajuda.

Eu pensei nas diversas maneiras pelas quais eu poderia fazer uma resenha para este livro pelo qual adquiri tanto carinho mas a verdade é que não posso pois isso implicaria em spoilers dolorosos para futuros leitores; tudo aquilo que eu julgava óbvio no começo se desfez e eu comecei a chorar e foi bem triste. Ok, sério, acho que preciso fazer uma sinopse bem resumidinha para que mais leitores se interessem, né?


Bom, a capa do livro já dizia o que ia acontecer e eu deveria tê-la escutado! A história se passa em Indiana, cidade dos Estados Unidos; vemos tudo pela perspectiva de Hazel Grace, uma adolescente de 17 anos que luta contra um câncer pulmonar que está sendo controlado por um remédio fictício e, de vez em quando, acaba no hospital para remover o líquido cancerígeno que a impede de respirar sem a ajuda do BiPAP e seus tubos de oxigênio recarregáveis.
Hazel não tem muitos amigos -além de quem conheceu antes do que ela chama de "o milagre" que foi quando se recuperou do câncer e pode voltar para a casa sendo medicada e seus pais- então se mantém reclusa em casa lendo UAI (Uma Aflição Imperial), seu livro favorito sobre uma garota que também lutava contra o câncer (leucemia) e que acabou sem final porque a personagem final morreu ou não se encontrava mais em condições de escrever o resto de sua história.
Além de sua leitura um tanto quanto mórbida, ela acompanha uma sessão para sobreviventes do câncer em uma igreja local -no coração literal de Jesus- onde conhece Isaac e Augustus Waters, seus mais novos amigos e que também tem seus problemas cancerígenos, a diferença é que Isaac pode se "curar" perdendo completamente a visão (na verdade, perdendo os olhos, o que é bem triste) e "Gus" já está naquela fase em que existe 80% de chance de ele levar uma vida completamente normal -se ignorarmos o fato de ele ter tido de amputar a perna.
Juro para vocês que o livro é lindo, ok? É super triste devido ao tema abordado mas o romance que cresce entre a Hazel e o Augustus supera tudo isso em uma terceira dimensão infinita que eles alcançam quando estão ao telefone ou apenas sozinhos, vale a pena cada uma de suas 283 poucas páginas e é apaixonante.
Acho que não existe jeito mais perfeito de fechar a postagem do que usar a citação da Hazel que está na capa do livro:
"Não sou formada em matemática, mas sei de uma coisa: existe uma quantidade infinita de números entre 0 e 1. Tem o 0,1 e o 0,12 e o 0,112 e uma infinidade de outros. Obviamente, existe um conjunto ainda maior entre o 0 e o 2, ou entre o 0 e o 1 milhão. Alguns infinitos são maiores que outros... Há dias, muitos deles, em que fico zangada com o tamanho do meu conjunto limitado. Eu queria mais números do que provavelmente vou ter."
Hazel Grace

É um bom resumo do livro. Bom, espero que tenham gostado do post, fiz algumas fotos legais do livro.






PS: esqueci de colocar o link para a minha postagem para as vítimas e seus familiares; também gostaria de pedir aos meus leitores da região que, se puderem, doem sangue para os feridos e se voluntariem e façam doações como puderem, como não posso estar fisicamente ajudando, espero conseguir falar com algumas pessoas que possam fazê-lo.


3 comentários:

  1. Esse livro eh maravilhoso! to na metade dele já sonhando dar de cara com o lindo e fofo do Gus na próxima esquina!
    pena que é só um livro! droga! é tudo culpa das estrelas ou do John Green, que é quase a mesma coisa! hahahahah

    http://evanaandrieli.blogspot.com.br/

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Aiai Gus! haha é difícil não esperar por um garoto de olhos azuis perfeitos e um sorriso torto sedutor a cada lugar que você vai D: por que fazem isso escritores? haha
      Acho que é culpa do John Green, dessa as estrelas se safam haha

      Excluir
    2. Acho que os escritores são secretamente sádicos, inventam personagens perfeitos pra vc se apaixonar e te torturam eternamente pelo fato de que eles jamais vão existir em outro lugar além das páginas do livro!
      hahaha

      Excluir

Copyright © 2014 East Harlem